domingo, 25 de julho de 2010

Potyguar recebe elogios de todos os lados após atuação

O jogador é elogiado por todos os lados. O técnico bicolor reconhece que é diferenciado, mas prefere exaltar o elenco como a razão pelo aparecimento das individualidades. "Temos jogadores diferenciados, mas é o grupo que tem que ser mais valorizado. É dessa forma que chegaremos longe", disse Charles Guerreiro. "O Thiago encantou na estreia jogando no ataque. É um dos jogadores diferenciados que temos. Em minha opinião pode jogar em qualquer time do Brasil. Tem velocidade, sabe servir, tem uma execelente visão, faz gols e está desequilibrando a nosso favor", completou o treinador.

Charles Guerreiro quer que Thiago permaneça no ataque, pelo menos até o retorno de Moisés, o que só deve acontecer a partir da terceira rodada. O jogador afirma que joga onde o técnico mandar, mas não esconde que prefere voltar para a sua posição de origem.

"Jogador tem que jogar onde for escalado pelo técnico e eu não sou diferente. É sempre uma opção do treinador e o comandante é ele. Graças a Deus fui bem na estreia, mesmo tendo perdido um gol na cara do goleiro, o que não deve acontecer para um atacante. Mas, se dependesse de mim, a minha escolha seria o meio-de-campo. É minha função e onde gosto de jogar, atuei no ataque por uma escolha do Charles e graças a Deus fui feliz. Foi bom pelo resultado, pela atuação e para ganhar mais confiança depois de uma semana ruim. Se eu vou ficar no ataque ou voltar para o meio, não sei, acho que a cabeça dele (Guerreiro) vai pesar, mas ele sabe o que é melhor para o Paysandu e vai saber o que fazer", afirmou o meia.

Contra o Rio Branco-AC, Thiago surpreendeu não porque jogou muito bem, e sim porque jogou muito bem depois de passar uma semana inteira praticamente vetado pelo departamento médico. Ele não jogou a 100% na parte física, o que aposta não se repetirá para a terceira rodada. "Tenho muito a agradecer à torcida e aos meus companheiros por aquele jogo. Todos sempre acreditaram em mim e sempre me deu muita força. Ainda temos muito tempo até o jogo contra o Águia e é suficiente para me recuperar mais e me preparar melhor. Isso tem que acontecer porque no jogo passado pensei que não fosse aguentar os 90 minutos".


Texto: Amazônia Jornal