quarta-feira, 28 de julho de 2010

Boatos correm soltos na Curuzu

Já que a terça-feira teve apenas treinos leves, o dia acabou sendo recheado de boatos e especulações. A primeira é velha conhecida: clubes de primeira e segunda divisões interessados pelo atacante Moisés. A segunda, o oferecimento de mais jogadores ao Papão. Dessa vez, Moisés estaria na mira do Santos-SP e do Sport -PE.

O presidente Luiz Omar Pinheiro, único que trata de negociações na Curuzu, não foi encontrado para desmentir ou confirmar as especulações. O fato é que o dirigente nunca negou que quer que o atacante permaneça na Curuzu para a disputa da Série C, mas se aparecesse um clube disposto a pagar parte da multa rescisória de R$ 2 milhões, seria difícil manter Moisés no Papão.

Já o atleta que teria sido oferecido, dessa vez, seria o centroavante Fábio Júnior, com passagens por Cruzeiro-MG, Atlético-MG e Roma-ITA. Atualmente, o elenco conta com oito jogadores para a posição (Bruno Rangel, Moisés, Neto Potiguar, Zé Augusto, Jean Sá, Daniel Morais, Juba e Luan) e dificilmente contrataria mais um.

Retorno - Alheio às especulações que já nem são mais novidades, Moisés corre contra o tempo para entrar em forma o quanto antes e poder ficar à disposição de Charles Guerreiro. Ele tem consciência que não terá condições para o jogo de domingo contra o Águia, mas espera estar pronto para o seguinte, contra o Fortaleza-CE.

"Segunda-feira foi meu trabalho mais forte para me recondicionar e me entrosar de novo. Por mim, acho que é melhor esperar pelo momento certo, que seria o terceiro jogo (contra o Fortaleza). Estou fazendo um fortalecimento e me recondicionando para estrear", disse Moisés, que garante que não levará muito mais tempo para ser aproveitado. Por ele, já estaria treinando com bola.

"Acho que estou bem fisicamente. A velocidade está normal, mas continuo trabalhando para ficar mais veloz ainda", explica. Moisés sofreu uma fratura na fíbula da perna esquerda no começo da preparação para a Série C e foi liberado pelo departamento médico na semana passada.

Texto: Amazônia Jornal