quarta-feira, 28 de julho de 2010

Allax e Bosco disputam vaga na lateral

O técnico Charles Guerreiro comanda hoje à tarde o primeiro coletivo da semana que antecede o jogo contra o Águia, no próximo domingo. Não fossem dois problemas de contusões, o treinador provavelmente já teria até confirmado a mesma formação que goleou o Rio Branco-AC por 6 a 2, na estreia dos dois times na Série C. No entanto, o zagueiro Paulão não treina há quase uma semana e deve passar por uma avaliação somente amanhã. Rogério Corrêa e Da Silva disputam a vaga se ela for aberta. A lateral direita passa por situação semelhante. Bosco voltou a treinar somente na segunda-feira e deve estar no coletivo de logo mais. Cláudio Allax está de prontidão.

Na quinta-feira passada, dia do amistoso diante do Independente, de Ourém, Bosco sentiu a coxa direita e desde então está em tratamento - neste jogo, Allax e o zagueiro Rogério Corrêa foram os únicos que permaneceram em campo nos 90 minutos. Único especialista da posição no elenco além de Bosco, Allax sabe que fatalmente será o camisa dois caso o titular não se recupere plenamente. "Permanecer os 90 minutos é um sinal de que posso ser acionado. Se o Bosco não jogar, acredito que será a minha chance de entrar em campo", afirmou o lateral.

Cria da base bicolor, Allax conhece a pressão imposta pela torcida a todos que estão em campo. No amistoso contra a equipe do interior, ele sofreu por conta de um começo hesitante. "Senti a falta de ritmo e a torcida pegou no meu pé. A torcida é assim, não quer saber se é amistoso ou não, quer que o time jogue bem."

Para Bosco, a lesão faz parte do passado. Ele espera que, no coletivo, possa confirmar que está totalmente recuperado. "No dia do amistoso, senti uma dor no mesmo local da contusão. Desde então, estava parado. Ontem treinei enquanto todo mundo estava de folga para me recuperar o quanto antes e não perder o condicionamento", afirmou. "Acredito que consiga treinar. De manhã, enquanto é folga para o pessoal, vou trabalhar e fazer mais um exame para tirar as dúvidas. Felizmente, não sinto mais dor alguma", completou Bosco.


Texto: Jornal Amazônia