Ainda está marcado para o dia 26 deste mês o leilão da praça pública da sede social do Paysandu. A intenção é pagar uma dívida trabalhista do clube com o goleiro Alexandre Fávaro. A situação, no mínimo constrangedora, já tinha levado o jogador a afirmar que o leilão era algo que nem passava por sua cabeça, tanto que, por iniciativa dele, seu representante tentará suspender a ação.
"Não vamos deixar esse leilão acontecer, tenho um carinho muito grande pelo Paysandu e vivo um grande momento", falou Fávaro. "Já pedimos a suspensão dele. Estou de coração aberto para conversar com a diretoria para terminar com isso, até porque quero jogar por muito tempo aqui."
No final da manhã, a diretoria finalmente chamou o jogador para conversar, o que ele queria há tempos. Ele não falou sobre o assunto ontem, mas na Curuzu, dá-se o caso por encerrado.
À tarde, foi a vez do presidente Luiz Omar Pinheiro reunir-se com a comissão técnica. Além da situação do atacante Moisés, que continua na mesma, indefinida até no aproveitamento do atleta no jogo de domingo, o principal assunto em pauta foi a contratação de mais um centroavante.
Nomes como o de Marinho e Rodrigão, do Santo André-SP, foram discutidos. Um dia antes, o técnico Charles Guerreiro foi enfático ao afirmar que pensa somente no atacante Fernandão, do Macaé-RJ - sua indicação. "A prioridade ainda é o Fernandão. Estou conversando com ele para ver se vem nos ajudar. Ele é o plano A, não há o B", afirmou Guerreiro, na quarta-feira.
Texto: Amazônia Jornal
