Como o técnico Charles Guerreiro, do Paysandu, adiantou, a única novidade no coletivo de hoje de manhã é a entrada do zagueiro Da Silva no time titular, já que a equipe não terá Paulão, expulso contra o Fortaleza-CE. No entanto, em uma posição, os torcedores cobram mudança: a lateral esquerda.
O titular nas três primeiras rodadas foi o volante Zeziel, originalmente improvisado por falta de opções e que, por isso, foi mantido na equipe. Mais um ala marcador, Zeziel arrisca-se pouco no ataque, ao contrário de Aldivan, reserva imediato e "especialista" na posição. Mesmo sabendo da velha frase "Em time que está ganhando, não se mexe", Aldivan garante que está de olho na vaga.
"Trabalho forte em busca de meu espaço e não estou confortável. Respeito o Zeziel, mas quero jogar", afirma o veterano lateral, que afirma a necessidade do Papão vencer um jogo fora. "Nesse ano, o time deu sinais de que pode subir, já que começamos muito bem a competição, ao contrário dos anos anteriores. O grupo é muito bom, unido e está no caminho certo", completa Aldivan, que atua pelo terceiro ano consecutivo na Série C, pelo Paysandu.
O titular da posição, Zeziel, corrobora a ideia de Aldivan. "Para chegar com mais facilidade à Série B, temos que vencer fora de casa. Em Santarém, a força do São Raimundo é muito grande, mesmo que o Paysandu tenha torcida por lá. Já joguei algumas vezes e sei como é. Sei também que podemos vencer", garante.
Domingo, o Paysandu pode quebrar um tabu de quatro anos sem vencer fora de casa em competições nacionais. No entanto, a dificuldade em Santarém pode ser maior com a chegada de um novo técnico ao São Raimundo, Sebastião Rocha.
"Jogar fora sempre é difícil. Primeiro, há o apoio da torcida, depois o conhecimento do piso. Além do mais, o visitante, geralmente, vai com o pé atrás", afirmou Zeziel. "Sabemos que a motivação (do São Raimundo) será maior (com a chegada de Sebastião Rocha). Muita gente que não é titular vai querer mostrar serviço. Positivo para a gente é o fato de, possivelmente, o novo treinador nos conhecer pouco. Hoje em tida, todos já procuram marcar o Thiago (Potiguar) e sabem que as bolas boas saem dos pés do Sandro", finalizou.
Texto: Amazônia Jornal
