terça-feira, 27 de julho de 2010

Transmissão e fraude na pauta alviazul



Presente na Curuzu ontem à tarde, o presidente Luiz Omar Pinheiro comentou sobre dois assuntos que prometem tirar-lhe o sono nos próximos dias. Um é a suspeita de fraude na venda e arrecadação de ingressos no jogo contra o Rio Branco-AC, na estreia do Paysandu na Série C. O outro, é a afirmação da governadora Ana Júlia Carepa que os jogos de Papão e Leão no Campeonato Brasileiro serão transmitidos pela TV Cultura, inclusive, para Belém.

No começo da tarde, por meio de seu perfil no microblog Twitter (twitter.com/@anajuliapt13), a governadora respondeu a perfis de torcedores das duas maiores torcidas do estado: "Gostaria de informar ao @sigaPaysandu e @sigaremo que os jogos serão transmitidos na capital e no interior. Houve um pedido dos presidentes dos clubes para não transmitir os jogos para Belém durante as férias, mas não aceitei o pedido. Em jogos fora do Estado, a transmissão acontece se o time adversário permitir, uma vez que o mando de campo pertence ao dono da casa", disse. E, continuou. "É impossível deixar de reconhecer a importância da transmissão dos jogos para o torcedor paraense, que tem o direito de ver seu time jogar."

Para o dirigente bicolor, a história precisa ser melhor contada, o que pretende saber nos próximos dias. "Entendemos que o consenso passa por aí. O Campeonato Brasileiro é mais caro e os clubes têm um custo muito alto. Fui informado que o Twitter a governadora afirma que os jogos passarão pela capital, mas a informação que tenho é que o governo não quer mal estar com os clubes. Acho que é conversando que se entende e os jogos passando apenas para o interior todo mundo ganha", afirmou Pinheiro.

Sobre os problemas do jogo contra o time acreano, o presidente bicolor afirmou que foram constatados ingressos de um jogo antigo no lugar dos que deveriam estar lá na prestação de contas. Ele prometeu procurar a polícia ainda hoje. "Nas sobras do jogo com o Rio Branco foram achados 500 ingressos de Remo e Águia. Isso significa que alguém pegou 500 ingressos originais, vendeu-os, e colocou esses antigos na sobra. O borderô leva em conta também a sobra, mas ninguém contava. Nós fomos checar e vimos isso", disse. "Conversei com o José Ângelo (Miranda, vice-presidente da FPF) e com o Guilherme (Paungartten, tesoureiro da FPF) e o Paysandu vai procurar a polícia para apurar essa fraude."


Texto: Amazônia Jornal