quarta-feira, 21 de julho de 2010

Diretoria agenda amistoso na Curuzu

De folga na segunda rodada e com a volta a campo marcada apenas para a terceira rodada da Série C, dia primeiro de agosto, a diretoria do Papão tratou de marcar um amistoso. Amanhã, às 20 horas, na Curuzu, o Paysandu recebe o Independente, time de Ourém campeão da Copa dos Clubes Campeões do Interior 2010. Ainda ontem o clube pediu à federação e foi atendido com um quarteto de arbitragem (Agnaldo de Castro Silva, José Raimundo Gomes, Silvério Ferreira Pinto e Marlos Santos).

Entre os jogadores, será uma oportunidade de colocar todo mundo para jogar, pelo menos esse é o pensamento, já que a expectativa é que o técnico Charles Guerreiro coloque quase todos em campo. "Agora só penso no Águia, mas vamos ter esse amistoso e será bom para para pegar mais ritmo. Vamos nos movimentar bastante e muita gente vai ter oportunidade de jogar", comentou o meia Vaninho.

O jogador entrou faltando 15 minutos para terminar o jogo do último sábado contra o Rio Branco-AC. Apesar do pouco tempo, foi bastante comemorado pela torcida por pelo menos duas jogadas de efeito. Uma delas, no começo do lance que resultou no quinto gol bicolor. Para os próximos compromissos, Vaninho aposta em estar bem melhor depois de sofrer com dores musculares semana passada. "Estou bem melhor agora. As dores desapareceram antes jogo e não voltaram mais. Hoje não sinto mais nada. No jogo foi assim, tudo tranquilo."

O que Vaninho guarda como maior lembrança da partida é o apoio recebido da arquibancada. "Tive a oportunidade de jogar contra pela Copa do Brasil e já tinha ficado impressionado. Agora, a favor, é muito bom. É muito gostoso jogar tendo a torcida ao nosso lado."

O lateral-direito Bosco sabe que mesmo com o resultado elástico da primeira rodada, ainda há o que se corrigir na equipe. "Sempre têm algumas coisas para corrigir. Falhamos em alguns momentos, em especial na marcação e na cobertura. Isso o Charles viu e vai saber corrigir nos treinamentos", disse.

Para ele, o pensamento do time tem que ser o de sempre conquistar vitórias dentro de casa e pontuar fora. Ele reconhece que placares dilatados tendem a ser raros, mas que isso fará pouca diferença se as vitórias forem constantes. "O resultado de sábado foi fruto do que aconteceu no segundo tempo. Criamos muito e o placar poderia ter sido maior devido à quantidade de chances que tivemos. Nosso pensamento é de sempre fazer o dever de casa, independente da diferença do placar. Fora de casa também temos que beliscar pontos, pois é assim que se chega a classificações."

Texte: Jornal Amazônia